Marquês de Pombal

Oi gente! Tudo bem com vocês? Espero que sim.

Bom, hoje vai ser um post rápido, mas no mínimo interessante. Em um dos nossos passeios pela cidade de Lisboa, eis que encontramos por acaso, a residência onde nasceu o Marquês de Pombal.

Gente, a história desse é homem é incrível. Numa pesquisa rápida na net para entender melhor como foi a sua contribuição para com a cidade de Lisboa, pude perceber melhor o quanto ele era e foi importante para Portugal.

Para se ter uma ideia, muitas cidades portuguesas ou até mesmo cidades pelo mundo, leva seu nome em escolas, ruas, restaurantes, entre outras coisas.

 

A História
Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de maio de 1699 – Pombal, 8 de maio de 1782) foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de Dom José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.

Era representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, econômicas e sociais. Acabou com a escravatura em Portugal Continental em 12 de fevereiro de 1761 e, na prática, com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821. Por outro lado, criou a Real Mesa Censória em 1768, com o objetivo de transferir, na totalidade, para o Estado a fiscalização das obras que se pretendessem publicar ou divulgar no Reino, o que até então estava a cargo do Tribunal do Santo Ofício.

Durante o reinado de Dom João V, Sebastião foi embaixador nas cortes do Reino da Grã-Bretanha, em Londres, Inglaterra, e do Sacro Império Romano-Germânico, em Viena, Arquiducado da Áustria.

A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: o primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitetônico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távoras, uma intriga com consequências dramáticas. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das suas colônias.

Após a sua morte, na noite de 11 de maio de 1782, o seu cadáver foi conduzido num coche puxado por três parelhas para a igreja do convento de Santo Antônio da vila de Pombal. Contava o Marquês de Pombal com 82 anos, quando os seus restos mortais ali foram depositados. Com o advento das invasões francesas a sua sepultura foi profanada pelos soldados do marechal André Masséna. Em 1856/7, o Marechal Saldanha, seu neto por via materna, trasladou para Lisboa os restos mortais, que foram depositados na ermida das Mercês, onde o Marquês de Pombal fora batizado e, inclusive, pertencia à irmandade. Em 1923, passaram definitivamente os restos mortais para a Igreja da Memória, em Lisboa, onde se encontram até os dias de hoje.

 

O Terremoto
O desastre abateu-se sobre Portugal na manhã do dia 1 de novembro de 1755. Nesta data, Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra, com uma amplitude que em tempos atuais é estimada em cerca de nove graus na escala de Richter. A cidade foi devastada pelo tremor de terra, pelo maremoto e ainda pelos incêndios que se seguiram.

Sebastião de Carvalho sobreviveu por sorte, mas não se impressionou. Imediatamente tratou da reconstrução da cidade, de acordo com a famosa frase: "E agora? Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos". Apesar da calamidade, Lisboa não foi afetada por epidemias e menos de um ano depois já se encontrava parcialmente reconstruída.

A baixa da cidade, foi redesenhada por um grupo de arquitetos, com a orientação expressa de resistir a terramotos subsequentes. Foram construídos modelos para testes, nos quais os terramotos foram simulados pelo marchar de tropas. Os edifícios e praças da Baixa Pombalina de Lisboa ainda prevalecem, sendo uma das atrações turísticas de Lisboa.

Sebastião de Melo fez também uma importante contribuição para a sismologia: elaborou um inquérito enviado a todas as paróquias do país. Veja alguns exemplos de questões incluídas: Os cães e outros animais comportaram-se de forma estranha antes do evento?; O nível da água dos poços subiu ou desceu?; Quantos edifícios foram destruídos? Estas questões permitiram aos cientistas portugueses a reconstrução do evento e marcaram o nascimento da sismologia enquanto ciência.

 

Homenagem

A Praça do Marquês de Pombal, também conhecida por Rotunda do Marquês de Pombal, é uma importante praça da cidade de Lisboa, Portugal. Situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. No centro ergue-se o monumento a Marquês de Pombal, inaugurado em 1934.

Essa praça presta homenagem a Sebastião José de Carvalho e Melo, estadista, que conduziu o país para a era do iluminismo, tendo governado entre 1750-77. A sua imagem, está no alto da coluna, com a mão pousada num leão (símbolo de poder), com os olhos virados para a Baixa, o centro da cidade de Lisboa que Pombal reconstruiu depois do Terramoto de 1755.

 

Monumento ao Marquês de Pombal

O concurso para o monumento (1915), foi ganho por uma equipe constituída pelos arquitetos Adães Bermudes e Antônio do Couto (1874-1946) e escultor Francisco dos Santos (este último falecido 4 anos antes da inauguração). O monumento teve ainda a intervenção dos escultores Simões de Almeida (sobrinho) e Leopoldo de Almeida.

Inaugurado a 13 de maio de 1934, o Monumento ao Marquês de Pombal é constituído por um pedestal em pedra trabalhada, com 40 metros de altura, onde assenta a estátua, em bronze. Este pedestal ostenta, na parte superior, quatro medalhões onde figuram os principais colaboradores do Marquês de Pombal. A parte inferior da base encontra-se rodeada por diversas figuras alegóricas, "nomeadamente a figura feminina simbolizando «Lisboa reedificada» e três grupos escultóricos evocando as reformas levadas a cabo por Sebastião Carvalho e Melo. No cimo, a estátua do Marquês de Pombal, de corpo inteiro, assenta o braço sobre o dorso de um leão, que simboliza a força, a determinação e a própria realeza". A calçada em volta da rotunda está decorada com as armas de Lisboa.

 

Vídeo

 

Pois é, assim foi um breve resumo desse que foi um dos homens mais importantes na história de Portugal. Espero que tenham gostado!!!

 

Obrigado pela visita!!!

Equipe bonitoCleek



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